Pessoas próximas ao ex-ministro relataram que ele se recusou a encontrar interlocutores da família Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa/ Presidência da República
Em prisão domiciliar há cerca de um mês, após deixar a carceragem do 19º batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, Anderson Torres foi procurado por interlocutores da família Bolsonaro.
Segundo relataram pessoas próximas ao ex-ministro da Justiça à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, apesar da investida, Torres teria se recusado a encontrar o clã Bolsonaro.
Vale lembrar que para deixar o batalhão da PM, ele cumpre uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de ter contato com outros investigados.
Ainda de acordo com a coluna, Anderson Torres tem sido comedido durante a prisão domiciliar, se limitando ao acompanhamento psiquiátrico, visitas aos pais, idas semanais ao escritório de seu advogado, Eumar Novacki, além de levar as filhas à escola.
Torres foi preso em janeiro, acusado de envolvimento nos atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes. Ele também responde inquéritos na Polícia Federal por conta de ações irregulares da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições, contra eleitores de Lula (PT), e por maus-tratos de animais, por conta da criação de aves em sua casa.
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