por Nicole Angel, de Brasília**Foto: Divulgação STF
Em nota, a Corte consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios. “E, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”, diz a nota.
Durante seu primeiro pronunciamento, Bolsonaro afirmou que defende a Constituição Federal, “diferente de seus adversários", e agradeceu pelos votos recebidos. Além disso, ele ressaltou a atuação de seu governo durante a pandemia. O presidente afirmou não concordar com os "métodos" utilizados pelos manifestantes, que vêm bloqueando as rodovias (lembre aqui).
“Quero agradecer aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim. Os atuais movimentos populares são fruto de minha indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser o mesmo da esquerda”, afirmou Bolsonaro.
O presidente foi pressionado a falar após os bloqueios feitos em estradas por caminhoneiros bolsonaristas em diversos estados do país, por não aceitarem a derrota de Bolsonaro.
Após pronunciamento, o presidente foi ao STF para ter a reunião que teria antes de seu discurso, mas os ministros da Corte se recusaram por ele ainda não ter feito pronunciamento.
De acordo com o tribunal, Bolsonaro terá uma reunião com o seguintes ministros da Corte: Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques. A reunião do presidente com os magistrados não estava prevista na agenda oficial.
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