Beatriz Matos afirmou que as falas sobre o trabalho de Bruno, Dom e da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) foram 'indignas' e 'absurdas'
Foto: Funai/reprodução Instagram
A viúva do indigenista Bruno Pereira, Beatriz Matos, pediu que o presidente Jair Bolsonaro (PL), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Xavier, se desculpem e revejam suas declarações feitas após o desaparecimento e morte do indigenista, no Amazonas. Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados no dia 5 de julho na região do Vale do Javari.
Antropóloga, Beatriz Matos afirmou que as falas sobre o trabalho de Bruno, Dom e da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) foram “indignas” e “absurdas”.
“O presidente falou coisas que eu me recuso a repetir aqui. E isso não é uma questão menor, é uma questão muito séria, é o presidente da república, e o vice presidente da república”, disse Beatriz Matos. “A família não recebeu uma palavra de condolência.”
As declarações da viúva foram feitas nesta quinta-feira (14), durante audiência pública da Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte, no Senado.
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