Reunião com embaixadores foi proposta pelo presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Alegando “dever de imparcialidade”, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recusou o convite para uma reunião com embaixadores sobre a segurança das urnas eletrônicas e das eleições deste ano. Em nota, a corte destacou que ele preside o tribunal “que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano.”
O evento tem como anfitrião o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). O atual titular do Palácio do Planalto planeja o encontro desde o início do mês, após dizer ter se sentido atingido por Fachin.
“Na semana passada, o ministro Fachin convida e aproximadamente 70 embaixadores vão ao TSE para ouvir dele as maravilhas que são as urnas eletrônicas brasileiras, que não são adotadas em nenhum país do mundo, a não ser Bangladesh e Butão”, afirmou Bolsonaro, na ocasião.
“[Fachin] basicamente deixa transparecer que estou duvidando do sistema eleitoral, preparando um golpe para pós-eleições. E deixa claro, nas palavras dele, que, uma vez anunciado o resultado das eleições, o mundo todo deve reconhecer imediatamente Lula como presidente da República eleito”, disse o pré-candidato do PL. Fonte CNN Brasil
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