Caso não feche o apoio do PSD ou do União Brasil, partido considera duas mulheres para o posto de vice-presidente
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Com dificuldades em fechar uma aliança para a disputa pela Presidência da República, o PDT começou a avaliar uma chapa puro-sangue para a candidatura de Ciro Gomes.
A sigla ainda acredita na possibilidade do PSD e do União Brasil apoiarem o ex-governador do Ceará, apesar de as duas siglas já terem indicado resistência a essa possibilidade. O União Brasil, aliás, tem um pré-candidato à presidência, o deputado Luciano Bivar.
Diante do cenário adverso, a legenda pode repetir a composição de 2018, quando Ciro disputou a sucessão presidencial em uma chapa com a senadora Kátia Abreu (TO), na época filiada ao PDT.
Para a disputa deste ano, dois nomes são avaliados pela sigla: o da senadora Leila Barros, atual pré-candidata ao governo do Distrito Federal, e o da ex-reitora da Universidade de São Paulo, Suely Vilela.
A primeira ganhou destaque na CPI da Pandemia, quando atuou pela bancada feminina, e conta como vantagem ser conhecida nacionalmente por sua atuação como jogadora de vôlei.
A segunda é nascida em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, e ocupou o cargo de secretária de educação de Ribeirão Preto.
O partido marcou para o dia 23 de julho a convenção nacional para confirmar a candidatura de Ciro. A tendência é, no entanto, que na solenidade não seja lançada a chapa presidencial.
A ideia é aguardar o lançamento do nome até 6 de agosto, prazo final do registro de candidatura, com a expectativa de que o PDT feche uma aliança partidária.
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