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Dados do Ministério da Saúde mostram que o ano de 2021 sofreu uma redução de cerca de 30% no total de pele armazenada para transplante, em comparação com 2019. Este é o armazenamento mais baixo do país desde 2015. As informações são da CNN Brasil.
No Brasil, há cinco bancos de pele que são responsáveis pela captação, preparo e armazenamento do tecido humano utilizado como curativo biológico em casos de graves queimaduras e até de lesões decorrentes de doenças congênitas.
De acordo com a publicação, o Banco de Tecidos da Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, enfrenta uma baixa histórica. Em janeiro deste ano, o banco chegou a não ter tecido.
Atualmente esse banco possui em média 3.400 cm² de pele, quantidade capaz de atender no máximo três pacientes com queimaduras graves. Em 2018, o estoque era quase dez vezes maior, de 30 mil cm².
No Rio de Janeiro, o Banco de Pele do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) não tem tecido disponível no estoque. O Banco de Pele da Irmandade Santa Casa de Misericórdia, de Porto Alegre, também está com o estoque zerado.
A doação de pele acontece quando um paciente morre e, ao ser ofertada a possibilidade, a família autoriza a retirada do tecido.
À CNN, o ministério informou que trabalha para a ampliação dos estoques, visando prevenir a falta do tecido em situações de grandes emergências e que, apesar da redução dos estoques, a oferta do tecido ainda não foi impactada.
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