Presidente da Fundação Palmares afirmou que a "a cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato"
Leilane Teixeira / bahia.ba/politica * Foto: Sérgio Lima/Poder360
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, usou suas redes sociais nesta sexta-feira (11) para atacar o congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Camargo postou que a morte de Moïse foi consequência de seu “modo indigno de vida” e o chamou de “vagabundo”.
“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava, escreveu o presidente da Fundação Palmares.
Ele também postou que “não existe a menor possibilidade” de a Fundação Palmares prestar homenagens ao congolês. Segundo ele, Moïse foi vítima de um crime brutal, mas “não fez nada relevante no campo da cultura”.
“Moïse foi morto por selvagens pretos e pardos – crime brutal. Mas isso não faz dele um mártir da ‘luta antirracista’, nem um herói dos negros. O crime nada teve a ver com ódio racial. Moïse merece entrar nas estatísticas de violência urbana, jamais na história”, escreveu.
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