Levantamento foi realizado em 17 capitais brasileiras
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em janeiro deste ano, quem recebeu até um salário mínimo chegou a comprometer 55,20% da renda para comprar uma cesta básica de alimentos. Isso é o que mostra a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza um levantamento de preços em 17 capitais brasileiras.
São Paulo tem a cesta básica mais cara do país, no valor de R$ 713,86, o equivalente a 63,27% da renda total de um trabalhador que recebe até R$ 1.212 por mês. Em seguida estão as cidades de Florianópolis (R$ 695,59), Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673).
Segundo o Dieese, o valor ideal de um salário mínimo para cobrir os custos de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 5.997,14, o equivalente a quase 5 vezes o valor do salário mínimo. Neste cenário são levados em conta gastos básicos como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O departamento também indicou que a jornada média de trabalho para comprar os produtos da cesta diminuiu algumas horas, saindo de 119 horas e 53 minutos em dezembro para 112 horas e 20 minutos. Agência Brasil
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