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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Por reajuste salarial, servidores do BC também ameaçam entregar comissões

Eles também declararam que vão participar da paralisação unificada prevista para o dia 18 de janeiro
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Em protesto por reajuste salarial, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou que iniciará uma lista de entrega das comissões no BC a partir desta segunda-feira (03). O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou um reajuste apenas para policiais federais.

De acordo com o sindicato, serão feitas reuniões virtuais nos próximos dias para convencer o maior número de pessoas a aderir à ação.

Além disso, os representantes do Banco Central também declararam que vão integrar a paralisação unificada prevista para o dia 18 de janeiro, organizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). A entidade tem cerca de 200 mil servidores públicos.

A revolta dos trabalhadores começou há duas semanas, quando o Congresso Nacional aprovou o Orçamento da União 2022 prevendo R$ 1,7 bilhão para reajuste dos salários de policiais federais. A reserva poderá beneficiar servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro.

Em período de férias até 7 de janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra reajustes salariais ao funcionalismo público neste momento.

Outra reclamação é o que representantes dos auditores chamam de “desmonte da Receita”. O relator do orçamento reduziu de R$ 2,5 bilhões para R$ 1,7 bilhão o valor para as atividades do órgão. Caberia a Paulo Guedes esclarecer quanto dos recursos disponibilizados poderiam ser usados para a regulamentação do bônus.

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