Foto: Reprodução

Ao reclamar do salário, Souza “agradeceu” por ser “independente” de seu marido e não precisar ajudar nos custos para manter a sua casa. “Meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades: meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, afirmou Carla Fleury.
“Eu tenho dó dos promotores que estão aqui iniciando a carreira, porque os promotores têm filhos na escola, que tem que pagar escola - porque hoje o custo de vida é muito caro”, remendou.
Ainda no seu pronunciamento, a promotora Carla Fleury de Souza relatou que as “dificuldades” com o salário ofertado pelo MP-GO foram sentidas por ela desde a infância. Filha de promotor, ela contou o que teria passado. “Meu pai descia com a Caravan dele em ponto morto para economizar a gasolina. É triste, mas foi o que eu passei”, falou. ““Meu pai, aposentou-se para advogar e pagar a nossa escola que estava atrasada há seis meses”, complementou.
Segundo o Portal da Transparência do Ministério Público de Goiás, a procuradora recebeu líquido no último mês de abril o montante de R$ 39.518,87. Em março, o valor chegou a R$ 58.487,35 líquido com adicionais pagos em seu contracheque.
O Metrópoles entrou em contato com a procuradora Carla Fleury de Souza, mas não obteve respostas até a publicação da matéria.
Procuradora reclama do salário no MP de Goiás. “O meu dinheiro é só ‘pra mim fazer’ minhas vaidades”.
Filha de promotor, Carla Fleury contou dificuldades que teria passado na infância.
“Meu pai descia com a Caravan dele em ponto morto para economizar a gasolina. É triste, mas… pic.twitter.com/uSouYwWxMy— Metrópoles (@Metropoles) May 31, 2023
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