Uma paciente, que buscou atendimento no Hospital da Mulher, de Feira de Santana, teria se recusado a ser atendida por um médico gay, que estava de plantão no local. O médico prestou queixa por crime de homofobia e, seu colega de trabalho, colocou uma peruca para realizar o atendimento da paciente. Bahia Noticias
Dr Carlos, que também é ator e colega do médico que teria sido alvo de preconceito, substituiu o médico que teria saído para realizar a denúncia e relatou o caso nas redes sociais. Segundo o profissional, a situação foi constrangedora. "Sabemos que homofobia é crime, imagine desacatar um profissional, em seu ambiente de trabalho?", disse antes da consulta.
"Já houve a consulta, definimos conduta. Escutamos e ela escutou a gente. Ela está apta para pedir desculpas ao colega. Pode parecer coisa simples, mas quando uma pessoa tem um comportamento desse, imprime a outras pessoas que ela pode exercer assim. O pior de tudo é o limite do outro. Mas tem outros que matam (...) temos que combater esses atos, com amor e com respeito", comentou o médico após a realização da consulta.
A Fundação Hospitalar de Feira de Santana divulgou nota, prestando apoio e solidariedade ao médico que estava no Hospital da Mulher. "O nosso profissional já foi orientado a prestar queixa na ouvidoria da unidade e na delegacia. Homofobia é crime, e nós não vamos tolerar nenhum preconceito", indicou a fundação.
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