A violência contra jovens LGBTQIA+ está sendo combatida em várias escolas do DF
Foto: Pixabay
Uma ação importante e fundamental, principalmente para evitar um problema sério: a evasão escolar de estudantes pertencentes a grupos de minorias. Dessa vez, as escolas do DF abriram as portas para uma ação linda, organizada por uma ONG local, que visa conscientizar e evitar a violência contra jovens LGBTQIA+. Por Rinaldo de Oliveira / SNB
O pesquisador e ativista Pedro Gustavo Matias, voluntário da ONG Casa Rosa, reforça a importância da escola na vida do estudante e do papel da família como referência. Ele explica mostra que o esforço das ações é para evitar que adolescentes sejam agredidos e foco de bullying.
“O aluno que abandona a escola a gente vai perdendo esta pessoa em diversas frentes”, sintetizou o pesquisador. “Professores e professoras, entendam seu papel como agentes de transformação.”
Mudanças de cenário
Pedro destaca que a mudança de comportamento ajuda muito no acolhimento de todos os perfis de alunos. Em entrevista, ele listou algumas medidas práticas e objetivas que podem ser adotadas pelas escolas e professores.
O ativista ressalta que homofobia é crime e deve ser combatido. O Só Notícia Boa apoia todas essas ações!
Veja quais são:
Falar sobre diversidade;
Adotar projetos mais inclusivos;
Investir em subsídios para escolas e equipe multidisciplinar;
Incentivar a formação para os professores sobre a temática;
Instruir para vencer as dificuldades de lidar com o tema;
Tipos de violência
Pesquisas realizadas em distintos países e fases escolares mostram que violência física e verbal dentro das escolas contra jovens LGBTQIA+ faz com que eles tenham mais chance de deixar a sala de aula.
“[É importante que a escola] entenda sua responsabilidade e como [fonte] estratégica que pode ser fundamental na vida de uma pessoa. É um espaço de mudanças de narrativas”, afirmou Pedro Matias.
Ele ainda ressalta que a partir da execução de caminhos será possível mudar essa realidade.
Casa Rosa
A Casa Rosa é uma ONG criada em 2017, e que se destina a acolher pessoas LGBTQIA+.
O apoio vai desde questões jurídicas a psicoterapêuticas, passando também por incentivo à profissionalização e reinserção social. Com informações da TV Senado.
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