É o segundo plano de demissão voluntária que a Eletrobras promove desde a capitalização da elétrica, ocorrida em junho de 2022
Eletrobras (ELET6) / Foto: Divulgação
A Eletrobras (ELET3;ELET6) informou ao mercado, na manhã desta segunda-feira (19), sobre o lançamento do seu novo Plano de Demissão Voluntária (PDV). Previsto para início no dia 20 de junho de 2023.
Vale destacar que, este é o segundo plano de demissão voluntária que a Eletrobras promove desde a capitalização da elétrica, ocorrida em junho de 2022.
Nesse sentido, o Plano de Demissão Voluntária será implantado nas empresas Eletrobras com a previsão de saída de até 1.574 colaboradores e faz parte dos compromissos previstos no Acordo Coletivo de Trabalho.
As expectativas da companhia para o custeio global variam entre R$ 450 milhões e R$ 750 milhões, com um payback similar aos planos anteriormente praticados.
Desse modo, o período de inscrição será de 20 de junho a 21 de julho de 2023 Os desligamentos dos funcionários da Eletrobras ocorrerão a juízo e conveniência da companhia. Haja vista o compromisso inarredável com a excelência, segurança das pessoas e das operações, formação de sucessores em áreas críticas e gestão de conhecimento.
Governo reforça no STF pedido sobre poder de voto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou na noite desta quinta-feira (15), através da Advocacia-Geral da União (AGU), o pedido de medida cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) para aumentar o poder de votos da União na Eletrobras (ELET6).
Sendo assim, se a norma defendida for aprovada, valeria até o julgamento final de um processo já tramitando na corte, que discute o trecho da Lei de desestatização da Eletrobras.
Desse modo, o argumento do governo é que a lei reduziu irregularmente o peso dos votos a que teria direito. Uma vez que, após a privatização, a União permaneceu como detentora de 42,68% das ações, levando em conta as participações de instituições como BNDES e Banco do Nordeste. Ocorre que a proporção de votos do governo foi limitada a 10% na Eletrobras.
“Durante o processo de desestatização da Eletrobras, havia clareza quanto ao fato de que a União continuaria mantendo parcela significativa das ações ordinárias. Portanto, o impedimento ao legítimo exercício dos direitos políticos sobre a Eletrobras privatizada pela União beneficiou apenas interesses de acionistas privados da empresa, que, apesar de deterem relativamente baixa participação no capital votante, adquiriram grande poder de comando na companhia”, diz trecho do pedido de medida cautelar.
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