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terça-feira, 13 de junho de 2023

Afetadas pela demanda global em queda, exportações baianas caem 32,5% em maio

Volume escoado desabou 20%, enquanto cotação dos itens vendidos ao exterior recuou 15,7%
Foto: José Cruz/Agência Brasil
A demanda global em queda, afetada principalmente pelas políticas contracionistas nos Estados Unidos e Europa, atingiram também as exportações baianas. Em maio, as vendas do estado ao exterior caíram 32,5% – somando US$ 843,3 milhões. O volume escoado desabou 20%, enquanto a cotação dos itens vendidos recuou 15,7%.

As importações baianas voltaram a diminuir em maio na comparação interanual, em 45,3% (US$ 686 milhões), diante da redução dos preços (21,5%) e queda no volume (30,4%). Os dados são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Entre janeiro e maio deste ano ano, as exportações baianas diminuiu 22,7%, (US$ 4,2 bilhões). Neste caso, a retração também foi motivada pela alta base de comparação. No mesmo período de 2022 a economia mundial vivia a retomada do consumo pós-pandemia, além dos reflexos da guerra na Ucrânia, que fez que com que houvesse em igual período do ano passado, alta generalizada de preços.

Em maio, as exportações agropecuárias caíram 30% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na indústria extrativa, houve baixa de 12,3%, mas o maior recuo no mês ocorreu na indústria de transformação. As exportações do setor petroquímico e de derivados de petróleo caíram 14,4% e 60,6% respectivamente em maio, no comparativo interanual.

No acumulado do ano, as compras de outros países desaceleraram 17%, ficando US$ 4,1 bilhões. Um dos fatores que levaram a este cenário foi o segmento de bens intermediários em 23,7% causada pelo recuo nos preços de adubos e fertilizantes, que levou à redução de 23,1% nas compras do setor no ano – 65,7% só em maio. O setor de combustíveis registrou redução nos gastos em 3,2% no comparativo anual. Outro fator que pressionou para baixo as compras externas, no comparativo interanual, foi a menor atividade econômica tanto no estado como no país.

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