A professora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, Maria da Penha, foi uma das vítimas do atentado contra dois colégios no Espírito Santo. Até o momento, três pessoas morreram e 13 ficaram feridas após a invasão e disparos dentro das escolas nesta sexta-feira (25).
A irmã da vítima, Santilha Pereira de Melo Perovani, disse que Maria da Penha trabalhava como professora há mais de oito anos e amava o que fazia.
"Ela morreu no lugar que mais amava, dentro da escola, mas não merecia morrer desta forma tão trágica, ainda estou sem chão. Minha irmã era uma pessoa incrível", disse Santilha ao G1.
Segundo a família, Maria da Penha morava no bairro São José, na região central do município, e seguia para o trabalho todos os dias. A professora era casada há 18 anos e deixou três filhos menores de 16 anos.
O CASO
Pela manhã, por volta das 9h30, um homem iniciou um ataque um ataque a duas escolas deixou três pessoas mortas e feriu outras nove na cidade de Aracruz.
Os disparos aconteceram na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e uma escola particular na mesma via (veja mais aqui).
O autor do crime foi preso no início desta tarde, após operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os oficiais informaram que o atirador estava usando um carro na ação e na fuga. O veículo estava com a placa parcialmente encoberta, mas pelos números restantes conseguiram identificar o endereço do autor do crime (veja mais aqui).
Em coletiva de imprensa, a PRF informou que o invasor confessou que planejou o atentado contra as instituições por dois anos. Além disso, o infrator estava sob posse de dois revólveres sendo que um pertencia à instituição da Polícia Militar. O pai do assassino é policial e, ao que tudo indica, a pistola utilizada no atentado pertencia a ele (mais detalhes aqui).
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