Foto: Reprodução / Redes Sociais
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso precisou interromper o jantar e ser escoltado na noite de quinta-feira (3) em Porto Belo, no Litoral Norte catarinense, ao ser hostilizado por bolsonaristas. O grupo fez a manifestação na cidade após ser dispersado de bloqueios nas rodovias.
Em nota emitida nesta sexta-feira (4), o gabinete de Barroso disse que a "manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta". A Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança do ministro até ele chegar na hospedagem, de acordo com o G1.
Barroso jantava com amigos em um restaurante no bairro Perequê quando, segundo a nota, pessoas que participavam de bloqueios de estradas iniciaram um protesto do lado de fora do estabelecimento após serem dispersadas das rodovias pelas autoridades. Para evitar transtornos, ele deixou o local.
De acordo com o seu gabinete, Barroso não viu os manifestantes e não houve proximidade física, agressão ou dano ao patrimônio. Ao g1 SC, a PM informou que fez a escolta de Barroso na casa, mas ninguém foi preso ou contido. Afirmou também que o ato ocorreu de forma "pacífica e ordeira".
"A democracia comporta manifestações pacíficas de inconformismo, mas impõe a todos os cidadãos o respeito ao resultado das urnas. O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir", escreveu. Veja aqui twitter.com/Metropoles
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