Após quase dois anos de pandemia do coronavírus, personagens que tiveram destaque na crise sanitária vão tentar usar o tema como vitrine para conquistar votos. A polarização política que domina a doença também se reflete nas candidaturas. Tanto nomes que se notabilizaram pela defesa do distanciamento social e da vacinação quanto aliados do presidente Jair Bolsonaro, que criticam as mesmas medidas, já se lançaram na corrida eleitoral deste ano.
Um dos exemplos é a enfermeira Mônica Calazans, a primeira pessoa vacinada no Brasil, que nesta semana se filiou ao MDB para disputar uma cadeira de deputada federal. “É uma excelente profissional e um exemplo de quem esteve na linha de frente da pandemia. Uma aposta do MDB para termos mais equidade e renovação na Câmara”, afirmou o presidente nacional do partido, Baleia Rossi (SP).
Sem nunca ter disputado uma eleição, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula, é outro que pretende estrear nas urnas após se tornar o porta-voz dos Estados nas discussões com o governo Bolsonaro. O advogado, que é secretário do governo do Maranhão, se notabilizou por muitas vezes contrariar o ministério da Saúde, como na exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças. A Pasta acabou recuando depois.
“Recebi o convite do governador (do Maranhão, Flávio Dino) e me filiei ao PSB. Devo ser candidato a deputado estadual”, afirmou Lula.
Em julho, ao se filiar, o secretário declarou nas redes sociais que “estreia na vida político-partidária para defender os avanços conquistados na saúde”. Leia tudo em https://politica.estadao.com.br
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