Com o fim do contrato da Coronavac previsto para este mês, o Ministério da Saúde não tem mais intenção de adquirir novas remessas do imunizante. A informação foi divulgada pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
"A Coronavac ainda está com o registro emergencial pela Anvisa. Assim, compras futuras (dentro do planejamento do próximo ano) não mais se justificam legalmente por órgão público nessa situação", disse um integrante do órgão federal. Foto: Mateus Pereira / GOVBA
Outra justificativa durante as discussões é a inexistência de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da Coronavac em adolescentes. Ainda segundo a publicação, o fato de que normas técnicas não recomendam a vacina como dose de reforço seria outro argumneto.
Na última semana, o Instituto Butantan se adiantou à possibilidade de ficar de fora das novas compras do Ministério da Saúde e anunciou a venda de doses da Coronavac a cinco estado. O governo federal, contudo, reagiu e apontou que o acordo com a farmacêutica prevê exclusividade total até o fim do contrato.
Em nota, o Butantan alegou que o Ministério da Saúde “não tem direito de impedir que estados e municípios ajam com celeridade para proteger suas populações” e afirmou que a entrega de vacinas ao governo federal foi concluída no dia 15 de setembro.
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