por Nuno Krause
Foto: Reprodução / Instagram - @gorbagr
Keila Souza, de apenas 13 anos, segue se destacando na ginástica rítmica. Após ter sido convocada para o Sul-Americano, a atleta sagrou-se, neste domingo (24), campeã baiana na modalidade, com a bola. Além disso, foi medalha de prata nas maças. Contudo, ela segue precisando de verba para viajar para o torneio continental (relembre o caso aqui).
Inicialmente, ela precisava de R$ 6.584,00, no total, para arcar com hospedagem, traslado e teste PCR para seis dias de viagem, além de uniformes e taxa de participação na competição. Os dois últimos já foram garantidos, segundo a treinadora de Keila, Joseane Coelho. Contudo, ainda faltam R$ 2.500,00 para arcar com os outros gastos.
Elas têm até o dia 1º de novembro, data da viagem marcada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), para conseguir. A volta seria no dia 8 do próximo mês.
"É uma conquista muito importante. Vou competir em um campeonato que tem várias ginastas de vários países. Venho me preparando muito para participar", afirmou Keila, em entrevista ao Bahia Notícias.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) normalmente apoia a CBG para custear esse tipo de viagem para a seleção principal, mas Keila ainda faz parte da seleção transitória. Para adquirir o valor, Joseane e a atleta estão realizando uma rifa no Instagram.
Além do Sul-Americano, Keila participará do Torneio Futuros Talentos, que acontece entre os dias 6 e 12 de dezembro, em Santa Cruz, na Bolívia. Vale lembrar que ela foi aprovada no último edital do Bolsa Esporte oferecido pelo governo da Bahia. A quantia, porém, ainda não foi definida pela Sudesb.
Atualmente, Keila realiza sua preparação na sede da Confederação, em Aracaju (SE), e retorna para Salvador no dia 31 de outubro, já para viajar, caso consiga. A primeira etapa do Circuito Baiano ocorreu de forma remota, portanto a ginasta competiu da capital sergipana.
"Esse período de treino está sendo muito importante. Uma oportunidade de melhorar cada vez mais. Gostei bastante de competir de forma remota. A única coisa que é diferente é que não tem toda aquela torcida da arquibancada", destacou a atleta.
Sobre o Circuito Baiano, ela pontuou: "Me senti muito feliz, mas poderia ter sido bem melhor. Apesar dos erros que tive nas maças, no geral foi uma competição muito boa, que já serviu como treino para o Campeonato Sul-Americano".
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