Proposta conjuntamente pelos estados do Bloco IV, integrado pela Bahia, a retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2023 será avaliada estado por estado.
A decisão foi comunicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em reunião do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa).
A retirada conjunta foi proposta pelos estados do Bloco IV (BA, SE, RJ, SP, MG, GO, MT, TO, MS, ES e DF), que tem à frente o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, Humberto Miranda. “Alguns estados estão mais adiantados que outros no cumprimento dos indicadores. Então, os que se sentirem prontos para a retirada devem submeter o pleito à apreciação individual”, sentenciou o representante do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes.
Para o presidente do Sistema Faeb/Senar, que também preside o bloco IV do PNEFA, Humberto Miranda, a decisão é coerente, uma vez que não causa prejuízos individuais nem coletivos aos integrantes do bloco.
“Mesmo que um ou outro (estado) não se sinta preparado, isso não imputa nenhum risco ao bloco, uma vez que as divisas estarão seguras e todas as ações de defesa sanitária tomadas previamente”, enfatizou Miranda, que defende a última imunização do rebanho baiano em 2022.
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