Estudo analisou o colostro de pacientes que recebem antirretroviral
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Uma pesquisa da Unirio, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, pode contribuir para liberar a amamentação no caso mulheres com o HIV no Brasil. Agência Brasil
O estudo analisou em laboratório o colostro, primeiro leite produzido após o parto por mães HIV positivo, que recebem medicação antirretroviral.
A pesquisa coletou o colostro de 15 pacientes do Hospital Gaffrée e Guinle, no Rio de Janeiro. Os primeiros resultados foram positivos, de acordo com Rafael Braga, professor de Bioquiímica da Unirio.
“Dessas 15, 14 deram resultado indetectável ou abaixo do limite de detecção, abaixo de 20 cópias por ml, e uma apenas que deu acima, mas verificamos que ela não fazia uso regular da TAF, que é medicação, o antigo coquetel. Por isso que ainda havia algum tipo de carga viral no colostro dessa mãe”.
No Brasil, o Ministério da Saúde, estabelece que o aleitamento materno é contraindicado nesses casos, como única forma de zerar o risco de transmissão do vírus da mãe para o bebê.