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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Defesa do ex-assessor de Moraes quer que ministro seja impedido de apurar vazamento de mensagens

Solicitação foi encaminhada ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso
Foto: Instagram/edutagliaferro
Os advogados de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, entrou com um pedido na Corte para que o magistrado seja declarado impedido de atuar no caso que investiga o vazamento de mensagens entre o cliente e o Artin Vieira, juiz auxiliar de Moraes.

A solicitação foi encaminhada ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso. A defesa de Tagliaferro classifica a permanência do ministro na relatoria como “absolutamente inadequada”, uma vez que o inquérito investiga ações relacionadas à lisura do magistrado.

“O presente pedido se faz necessário tendo em vista que já foi proferida abusiva ordem de busca e apreensão e, sem freio, em nada impede que medidas de constrição cautelar irreversíveis sejam decretadas”, diz o advogado Eduardo Kuntz.

Moraes é o relator do inquérito que investiga o vazamento e tem como suspeitos a Polícia Civil de São Paulo e a deputada federal Carla Zambelli (PL), por causa do envolvimento da parlamentar com outros casos hackers.

No domingo (25), Alexandre de Moraes classificou o inquérito em petição. Para Kuntz, o ato foi uma “chicana processual” para que o ministro não fosse retirado da relatoria.

“O que demonstra que tal inquérito não poderia existir, o Ministro é diretamente interessado no feito e, por conseguinte, é impedido para atuar no caderno investigatório/futura PET, em razão da inadmissível ausência de imparcialidade”, acrescenta.

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