‘Colocou equipes em risco’
Soldado colocou em risco a vida dos negociadores e também de moradores da região.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, prestou esclarecimentos sobre a ação da PM na contenção do policial Wesley Soares, morto em uma troca de tiros na noite de ontem (28). Wesley dirigiu-se ao Farol da Barra, em Salvador, aparentando um quadro de surto psicótico e, por volta das 14h, começou a atirar com um fuzil, primeiramente para o alto e, no final da tarde, contra a própria tropa da Polícia Militar presente no local. Houve uma reação, o soldado foi baleado e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde acabou morrendo no final da noite.
Segundo o comandante da PM, foram utilizados recursos de uso progressivo da força, no momento da atuação. “A situação não permitia, inclusive pela distância, a utilização de uma pistola de condicionamento. A tropa estava sendo atacada com uma arma de guerra, um fuzil. Efetivamente, é um potencial de letalidade grande. As ações foram desencadeadas com o objetivo de retirá-lo do enfrentamento”.
O coronel informou também que a PM possui equipe de psicólogos para atender a tropa. “Temos uma equipe de psicólogos e fomos reforçados, recentemente, com 20 psicólogos clínicos para atendimento de policiais militares em todo o estado”.