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segunda-feira, 29 de março de 2021

Pandemia está durando mais do que 80% dos brasileiros esperavam, aponta pesquisa

Foto: Paula Fróes/ GOVBA
Mais de um ano desde que o primeiro caso de coronavírus foi descoberto no Brasil, a avaliação da maioria da população é de que a pandemia está durando mais do que esperava. 
Essa é a opinião de 80,4% dos brasileiros, segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas.
Imagens: Paraná Pesquisas
O instituto ouviu 2.334 pessoas, espalhadas em 196 municípios de todos os estados do país e no Distrito Federal. Realizada de 12 a 16 de março, a pesquisa tem grau de confiança de 95% e margem de erro de aproximadamente 2,0% para mais ou para menos.

O resultado mostrou que, para 14,2% dos entrevistados, a pandemia está durando o tempo que esperavam, e 1,8% disse que está durando menos que o esperado. Outros 3,7% não sabem ou não opinaram a respeito.

Da mesma forma, a maioria (73,4%) acha que o número de mortes decorrentes da Covid-19 é maior do que o esperado. Outros 15,7% disseram já esperar por isso - mais de 310 mil mortos, atualmente -, 6% dizem que o número é até menor do que o esperado e 4,9% não sabem ou não opinaram sobre a questão.
Com isso, o que mais preocupa os brasileiros é o medo de perder alguém querido, opção que foi respondida por 48% dos entrevistados. Já para 30,2%, a maior preocupação é justamente a longa duração da pandemia. O temor de contrair a doença (9,9%) e o medo de ficar sem emprego (7,8%) são outras grandes preocupações. Os 4% restantes não sabem ou não opinaram.
TEMOR x ESPERANÇA
Embora a maioria dos brasileiros admita que o número de óbitos e a duração da pandemia superou sua expectativa, não há maioria consolidada quanto às projeções futuras. Considerando a margem de erro de 2%, há um empate técnico entre os 41% que acham que a pandemia ainda vai piorar e os 39,5% otimistas, que acreditam que haverá melhora nos próximos meses. Outros 13,4% dizem que o cenário deve continuar como está - hoje em dia, marcando recordes diários de mortes -, e 5,6% não sabem ou não opinaram.

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