Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão, em discurso comemorando a repressão ao movimento separatista na região de maioria armênia (divulgação via Twitter)
Londres – Sede da COP29, a conferência de mudanças climáticas da ONU, o Azerbaijão está intensificando a repressão ao jornalismo independente local e estendeu nas últimas semanas as prisões preventivas de 11 profissionais de imprensa detidos por suas reportagens críticas ao governo do presidente Ilham Aliyev.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas cobrou a libertação dos jornalistas antes da cúpula, marcada para novembro, e instou a comunidade internacional a pressionar o país.
“A extensão das prisões preventivas de profissionais dos últimos veículos de mídia críticos que restaram no Azerbaijão significa que os jornalistas mais corajosos do país não serão capazes de lançar luz sobre corrupção e abusos de direitos humanos durante a próxima COP29”, disse Gulnoza Said, coordenador do do CPJ para a Europa e Ásia Central.
Repressão aumentou desde que Azerbaijão ganhou direito de sediar a COP29
Ao todo, 13 profissionais de mídia de quatro veículos de notícias independentes foram detidos desde novembro de 2023 por acusações de contrabando de moeda relacionadas a supostos financiamentos de doadores ocidentais, mas dois deles estão aguardando julgamento em liberdade condicional.
Os dois alvos principais são a Toplum TV e o Abzas Media, veículo reconhecido por investigar alegações de corrupção entre altos funcionários do Estado. Dos 11 jornalistas que tiveram a prisão preventiva estendida, seis fazem parte de sua equipe. Mais no mediatalks
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