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terça-feira, 27 de junho de 2023

IAÇU-BA: População foi abandonada pelos bancos oficiais

Lotérica foi fechada e o BB não funciona há quase uma semana
Por Yancey Cerqueira / Bahia On
Foto: Bahia On
A população da cidade de Iaçu (quase 24 mil moradores e mais de 15 mil com 16 anos ou mais), na Chapada Diamantina a 288 km de Salvador, está totalmente prejudicada com a ausência de uma Caixa Econômica Federal, e o representante que seria a lotérica, está fechada há alguns anos pela má operação do concessionário, e abandonada pelas autoridades e lideranças políticas.

Para agravar ainda a já caótica situação, na semana passada, um cliente do BB (Banco do Brasil) insatisfeito com o não autoatendimento de um serviço, quebrou todos os 5 caixas eletrônicos e a agência não opera desde a quarta-feira, 21/6, o que prejudica milhares de clientes, especialmente idosos com apenas uma conta para receber aposentadoria e fazer operações. Hoje, pela manhã, a agência ainda estava fechada.

Omissão ou falta de prestígio?
Enquanto esse caos ocorre com todos os bancos oficiais de Iaçu, as autoridades, aí incluindo prefeito, vice e vereadores, legalmente representantes dos milhares de iaçuenses padecem com o descaso ou falta de lideranças que interfiram a favor da reativação da lotérica, que foi fechada, inclusive com ação da Polícia Federal, e, se fazem alguma ação, demonstram não terem força suficiente para resolver o problema.

A cidade conta com o Caixa Tem, mas com limite de operações financeiras.

Em relação ao caso do BB, o autor do vandalismo foi detido e depois liberado com o pagamento de fiança. Familiares alegam que o mesmo apresenta desequilíbrio emocional há algum tempo.

Porém, é inaceitável que uma agência bancária fique quase uma semana fechada, principalmente nos 5 dias da maior festa do Nordeste: São João.

Não faltam reclamações pelo péssimo serviço que presta o BB, segundo redação apurou com correntistas. Agora não falta desculpa.

A sociedade iaçuense, especialmente os de baixa renda – que elegem os que devem defendê-los em casos como esse, esperam solução urgentemente. Muitos não falam com receio de retaliação ou represália.

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