Tarcísio Freitas vetou projeto para tornar diagnóstico permanente sob o argumento de que poderia haver cura do Transtorno do Espectro Autista
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Após sofrer uma cobrança pública do apresentador Marcos Mion, da Rede Globo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, admitiu o erro no veto ao projeto de lei que concedia validade indeterminada a laudos médicos que atestam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na argumentação da decisão, assinada na quinta-feira (9), Freitas alega que o transtorno pode mudar com o tempo e e ser curado.
Pai de um autista, Mion afirmou nas redes sociais que “se o diagnóstico é TEA, ele é vitalício… podem haver umas mil desculpas para eles não aprovarem essa PL, mas essa que eles deram hoje é lamentável.” A seu ver, a posição do republicano ” é um dos maiores desserviços que eu já vi na minha vida”.
Em reação, também nas redes sociais, Tarcísio Freitas voltou atrás. “Erramos. É importante esclarecer que o entendimento do Governo de São Paulo é que o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é permanente e, portanto, os direitos serão definitivos. Falhamos ao deixar passar uma redação que não deixasse clara essa postura. Agora, vamos aperfeiçoar o projeto, ampliar e incluir outras deficiências neste laudo definitivo”. Com informações do site Metrópoles
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