Foto: Ronan Frias / Semas/PA
Alertas de desmatamento englobam a degradação de: desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração. A informação é da plataforma Terra Brasilis
Embora tenham sido computados dados apenas até 17 de fevereiro de 2023, o mês neste ano registrou recorde de alertas de desmatamento na Amazônia Legal. A informação é da plataforma Terra Brasilis, que reúne dados de devastação detectados por satélite. Os dados foram atualizados na sexta-feira, 24/2.
A ferramenta, desenvolvida pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), reúne alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015 – sendo que os dados do primeiro semestre começaram a ser computados apenas a partir de 2016.
De acordo com a plataforma, foram registrados 208,75 km² apenas entre 1º e 17 de fevereiro. Esse número supera o acumulado mensal ao longo do mês completo nos anos de 2022 (198,67 km²), 2021 (122,8 km²), 2020 (185,73 km²). 2019 (138,08 km²), 2018 (146,32 km²), 2017 (101,23 km²) e 2016 (114,98 km²). Em comparação com 2022, o crescimento foi de 5% em um ano.
No acumulado anual, 2023 registrou 375,33 km² devastados. Apesar do recorde em fevereiro, o contabilizado é menor do que o dos anos anteriores. Em 2022 no mesmo período, por exemplo, a Amazônia Legal já havia detectado 629,11 km² devastados.
Em 2023, até o dia 17 de fevereiro, o estado que mais registrou desmatamento foi o Mato Grosso. Dos 375,33 km² afetados neste ano, 198,85 km² – ou seja, 52,98%, mais da metade – foram registrados no estado. Em seguida, está o Pará, com 65,47 km² – com 17,4% do acumulado anual até o momento.
De acordo com a ferramenta do Inpe, os alertas de desmatamento englobam a degradação de: desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.
Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente não se manifestou sobre o assunto apesar da titular da pasta visitar o Mundo e denunciar os governos passados.
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