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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Pastores envolvidos em escândalo do MEC estiveram no Planalto 28 vezes na gestão Bolsonaro

Informações foram obtidas após revogação de sigilo de 100 anos imposto pelo ex-presidente
Milton Ribeiro com os pastores Arilton Moura (ao fundo) e Gilmar Santos 
Foto: Redes sociais
Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que, junto com o ex-ministro Milton Ribeiro, chegaram a ser presos por suspeita de operar um esquema de corrupção no Ministério da Educação, visitaram o Palácio do Planalto ao menos 28 vezes durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

O número de acessos foi obtido pela CNN Brasil por meio de dados via Lei de Acesso à Informação, após derrubada do sigilo de 100 anos imposto pelo ex-presidente. Segundo o site da emissora, a maioria das visitas teve como destinos a Casa Civil e a Secretaria de Governo, mas há registros também da presença dos pastores no Gabinete Adjunto de Agenda da Presidência da República, no Gabinete de Segurança Institucional e na Vice-Presidência.

Conforme o levantamento, em abril de 2029 e outubro de 2020 Gilmar e Arilton estiveram no gabinete de agenda da Presidência, responsável por “planejar, elaborar e coordenar” a agenda de Bolsonaro. Segundo a CNN, a última vez que a dupla visitou as dependências do Planalto foi em 16 de fevereiro de 2022, quando esteve na Casa Civil, à época comandada por Ciro Nogueira (PP-PI).

Sem qualquer cargo no governo, os pastores tinham trânsito livre na estrutura do governo Bolsonaro. Eles são acusados de operar um esquema para “destravar” o orçamento do MEC junto a prefeituras, mediante pagamento de propina, inclusive em barras de ouro.

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