Ele é investigado por omissão nos atos de vandalismo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, disse à PF, em depoimento feito nesta quinta-feira (2), que a minuta do golpe é um documento “descartável” e “sem viabilidade jurídica”.
“Que considera a minuta do decreto totalmente descartável; que se tratava de um documento sem viabilidade jurídica; que não foi o declarante que colocou a pasta com o decreto na estante e que acredita que possa ter sido sua funcionária ao arrumar a casa; que não é por ter sido encontrado na estante é que teria importância; que na verdade já era para ter sido descartado”, registrou a ata do depoimento.
A minuta foi encontrada durante uma operação de busca e apreensão feita pela PF na casa de Torres, investigado por suposta omissão na segurança do DF no dia 8 de janeiro, quando vândalos bolsonaristas atacaram as sedes dos três poderes da República.
Torres afirmou ainda que em reunião preparatória para o dia 8 de janeiro, realizada dois dias antes, teve informações de que a manifestação de bolsonaristas, que já estava marcada, não teria ações radicais.
De acordo com o G1, Torres também falou que não sabe onde está seu celular. Ele disse que ,após a decretação de sua prisão, recebeu muitas ligações e desligou o aparelho. Agora, não sabe onde foi parar o telefone.
“Indagado a respeito da localização do seu aparelho celular informou que não o deixou nos Estados Unidos, mas o perdeu; que com a decretação de sua prisão no Brasil, passou a ser procurado por uma infinidade de pessoas, ocasião em que resolveu desligar o celular; que não sabe onde ele se encontra, mas pode fornecer a senha da nuvem; que apenas utiliza o telefone pessoal e todas as conversas estão nesse celular; que, se necessário for, se compromete voluntariamente a fornecer login e senha”, completou.
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