Segundo a “Folha de São Paulo”, as demissões começaram no Rio de Janeiro, sede da Americanas / por Redação BP Money / Divulgação
A Americanas (AMER3) começou a desligar funcionários nesta terça-feira (31). Segundo a “Folha de São Paulo”, as demissões começaram no Rio de Janeiro, sede da varejista, que foi fundada em 1927 por imigrantes norte-americanos.
De acordo com o jornal, os desligamentos, neste primeiro momento, devem envolver terceiros, mas também serão estendidos ao pessoal contratado em regime CLT.
Ao apresentar seu pedido de recuperação judicial, a Americanas não incluiu os funcionários no processo. Logo, o valor devido aos funcionários cortados não poderá entrar no processo judicial, e deverá ser pago normalmente pela empresa.
Nesta terça-feira, por volta das 13:55 (de Brasília), as ações da Americanas valorizavam 16,55%, cotadas a R$ 1,69.
Americanas: sindicatos querem encontro com Ministério do Trabalho
Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), os sindicatos propuseram um encontro entre a Americanas (AMER3) e a pasta, segundo informou o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro. O objetivo é que a empresa preste esclarecimentos ao Ministério sobre as estratégias que está adotando para a preservação dos 44 mil empregos ligados à marca em todo o Brasil, de acordo com cálculos do sindicato.
Em nota sobre a reunião, que aconteceu na última segunda-feira (30), Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio e também diretor da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores Brasileiros (CTB), que participou do encontro, afirmou ser “fundamental” que a empresa explique quais medidas estaria a tomar “para evitar quaisquer tipos de prejuízos aos trabalhadores”.
Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio e também diretor da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores Brasileiros (CTB), participou do encontro, realizado em São Paulo. Em comunicado sobre a reunião de hoje, declarou ser “fundamental” que a empresa explique quais medidas estaria a tomar “para evitar quaisquer tipos de prejuízos aos trabalhadores”. “Estamos lutando por isso de todas as formas”, afirmou.
Em nota sobre o assunto, o sindicato informou que há um nível de adesão alto dos sindicatos ao protesto programado para ocorrer em frente à sede da Americanas no Rio, na próxima sexta-feira (03). “Já recebemos muitas mensagens de adesão ao ato que vamos realizar na sexta”, disse Ayer.
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