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sexta-feira, 10 de junho de 2022

Rolex usado na Segunda Guerra é vendido por quase R$ 1 milhão

O ex-dono encomendou o relógio à casa Rolex na Suíça, que o enviou por meio da Cruz Vermelha ao campo de prisioneiros
O relógio da marca Rolex Oyster, que pertenceu a um piloto da Força Aérea Britânica, foi vendido por 189 mil dólares (cerca de R$ 927 mil), nesta quinta-feira (9), em um leilão em Nova York. O antigo dono serviu para organizar a "grande fuga" de prisioneiros do campo nazista de Stalug Luft III, imortalizada no cinema em "Fugindo do Inferno" ("The Great Escape"), filme de 1963.

O preço pago pelo Rolex é inferior à estimativa da casa de leilões Christie's, que esperava vendê-lo por entre 200.000 e 400.000 euros.

O primeiro dono foi o piloto Gerald Imeson quando era prisioneiro de guerra nazista em 1943. Ele adquiriu o relógio ref. 3525, fabricado no começo da década de 1940, de aço inoxidável com tela azulada e um dos primeiros resistentes à água.

Imeson encomendou o relógio à casa Rolex na Suíça, que o enviou por meio da Cruz Vermelha ao campo de prisioneiros de segurança máxima localizado perto da atual cidade polonesa de Sagan, então território alemão.

Rolex é crucial na "Grande Fuga"
Além de raro e muito bonito, o relógio também foi bastante útil para seu dono. O objeto foi crucial para calcular o tempo durante a preparação e planejamento da "grande fuga" de prisioneiros de guerra, imortalizada pelo filme que levou Steve McQueen à fama na década de 1960.

Na grande fuga, cerca de 76 prisioneiros conseguiram escapar do campo de segurança máxima nazista em 24 de março de 1944. No entanto, Imeson, dono do relógio, não estava entre eles. A maioria acabou capturada e executada.

O Rolex permaneceu com o piloto até o fim da guerra. Ele acabou sendo libertado em 1945 e ficou com o objeto até sua morte. O relógio foi leiloado pela família do antigo dono em 2013.

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