Filho do presidente vai reforçar articulação do líder do governo, que está de Covid-19, centrando argumentação na proximidade eleitoral
Foto: Arquivo/Agência Brasil
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) entra em campo nesta terça-feira (27) em nova investida para barrar a abertura de uma CPI do MEC no legislativo. Segundo reportagem de O Globo, o filho do presidente e coordenador da campanha à reeleição do pai vai reforçar a alegação de que a proximidade com as eleições atrapalharão as investigações, que já está sendo feitas pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União.
Flávio Bolsonaro vai reforçar as articulações também porque o líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ) testou positivo para a Covid-19. A expectativa entre os aliados de Bolsonaro era de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não levasse a CPI adiante por causa do calendário eleitoral, mas o parlamentar do PSD sinalizou na segunda-feira (27) que vai ler o requerimento e instalar o colegiado, caso o requerimento cumpra os requisitos legais.
Como fato determinado, a CPI do MEC – caso seja criada – deve se debruçar nas denúncias de favorecimento a dois pastores durante a gestão de Mílton Ribeiro, preso preventivamente na semana passada como resultado desta acusação.
Pelo lado da oposição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu 28 assinaturas ao pedido de abertura do inquérito,sendo necessárias pelo menos 27. A proposta pode ser apresentada ainda nesta terça-feira (28). A base do governo tenta convencer alguns senadores a retirar este apoio. Alexandre Giordano (MDB-SP) vai manter a assinatura. A situação também tenta convencer Eduardo Braga (MDB-AM) a reverter a posição favorável à CPI.
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