Aumento de pode ser explicado por alterações na matriz do programa, como ampliação da renda per capita para definição de extrema pobreza
Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indicou a existência, em abril, de 2,7 milhões de famílias com perfil para receber os recursos do Auxílio Brasil e que ainda não haviam sido contempladas. O número tem como base dados do Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico (Cecad). Segundo a entidade, o aumento de pode ser explicado por alterações na matriz do programa.
Uma delas foi a ampliação da renda per capita para definição de extrema pobreza, que passou de R$ 89,00 para R$ 105,01; e pobreza, que passou de um intervalo de R$ 89,01 a R$ 178,00 para R$ 105,01 a R$ 210,00; assim como o benefício composição familiar, antes concebido no escopo do Bolsa Família nos benefícios variáveis, que cobria a faixa etária de 16 a 17 anos, e com o Auxílio Brasil passa a incluir também jovens de 18 a 21 anos incompletos.
De acordo com o levantamento da CNM, houve 41.196 novos beneficiários em abril de 2022, o segundo menor número desde março do mesmo ano, quando o foram absorvidas 4.336 famílias. Já o maior número ocorreu em janeiro, com 3.046.911 novos beneficiários.
Em números absolutos, o Sudeste (981 milhões de famílias) e Nordeste (963 milhões de famílias) continuam como as regiões com maior demanda reprimida em abril. Em crescimento percentual, Norte e Centro-Oeste têm apresentado o maior crescimento com, respectivamente, 232% e 139%. O estado com maior demanda reprimida foi Rondônia, com aumento de 321% – passou de 5.939 mil famílias para 25.026 mil famílias.
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