Pnad Contínua referente a maio, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE, constatou taxa de subutilização de 21,8%; informalidade atingiu 40,1% dos trabalhadores
Foto: reprodução CNI
A taxa de desocupação da mão de obra brasileira fechou o trimestre finalizado em maio em 9,8%. No período, 10,6 milhões de trabalhadores estavam sem emprego, de acordo com relatório da Pnad Contínua divulgado nesta quinta-feira (30), pelo IBGE. A taxa recuou 1,4 ponto em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, encerrado em fevereiro. A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada, totalizando 39,1 milhões de trabalhadores informais.
Nesta edição da Pnad Contínua, a taxa composta de subutilização (21,8%) caiu 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 (23,5%) e 7,4 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2021 (29,2%). Este indicador soma os desempregados e aqueles que estão trabalhando mas gostariam de destinar mais horas a uma ocupação e não encontram oportunidade.
Em maio, o país somava 4,2 milhões de empregadores, 25,7 milhões de pessoas trabalhando por conta própria, 5,8 milhões trabalhadores no serviço doméstico e 11,6 milhões de contratados no serviço público.
Segundo a pesquisa do IBGE, o contingente de pessoas ocupadas (97,5 milhões) bateu o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,4% (mais 2,3 milhões) ante o trimestre anterior e de 10,6% (mais 9,4 milhões) ante o mesmo período de 2021. Já a população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) caiu 0,8% ante o trimestre anterior (menos 506 mil) e 4,7% (menos 3,2 milhões) na comparação anual.
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