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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Equipe de Bolsonaro culpa Guedes por avanço de Lula e cobra mudanças na economia

A ala política do governo pressiona por um 'cavalo de pau' imediato na economia a fim de melhorar os indicadores eleitorais do presidente Jair Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa/PR
Com as últimas pesquisas indicando que o ex-presidente Lula avança e se consolida na primeira posição na corrida ao Palácio do Planalto, o QG político da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) culpou o ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo avanço do petista. A avaliação entre assessores políticos de Bolsonaro é que Guedes não cedeu um subsídio temporário aos combustíveis, o que aliviaria o preço para o consumidor final. As informação são do blog da jornalista Andréia Sadi, do G1.

Diante do que acreditam ser a incapacidade de Guedes em resolver a questão dos combustíveis, a ala política do governo pressiona por um “cavalo de pau” imediato na economia. Uma das propostas que a ala política quer emplacar é usar uma parte dos royalties do estatal para subsidiar os combustíveis – o que a equipe econômica refuta, até aqui, argumentando que furaria o teto de gastos.

Mas, para a equipe política de Bolsonaro, não há mais alternativa se o presidente quiser conter o avanço de Lula nas pesquisas, que atribuem ao aumento dos combustíveis. De acordo com o blog, a frase repetida à exaustão entre ministros é de que a definição da eleição está nas mãos do governo já que é a “economia que elege e derruba presidente.

Bolsonaro tem culpado a guerra no leste europeu pela alta dos preços, mas aliados avaliam que eleição é local e a população brasileira não entende a explicação do governo de que demais países estão piores do que o Brasil. “O eleitor estão preocupado com o arroz e feijão dele, não quer saber o que está acontecendo na Europa quando não consegue comer”, diz um ministro.

Diante desse diagnóstico, a pressão para que Guedes ceda e conceda um subsídio também ganhou reforço na Câmara. Deputados aliados ao governo afirmam ao blog que é preciso declarar uma situação de “emergência”, com a desculpa da guerra, e liberar o subsídio. “Ou vai ou vai”, resume a estratégia um dos mais próximos interlocutores políticos do presidente.

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