Na diplomação, a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi eleito e está apto a tomar posse no cargo público
Foto: Gustavo Lima/Ascom/STJ
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou na noite de quarta-feira (18) a deputados da oposição que “quem for eleito será diplomado”, em mais uma defesa do processo eleitoral. As declarações de Fachin são uma resposta a ameaças públicas de Jair Bolsonaro às eleições. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
Na diplomação, a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi eleito e está apto a tomar posse no cargo público. Nessa cerimônia, os eleitos ganham um diploma do tribunal eleitoral.
Fachin, que é relator do processo, também pediu manifestações da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União. A reunião aconteceu no gabinete de Fachin no tribunal com pelo menos 11 parlamentares e oito servidores. O encontro foi solicitado pelas lideranças da Minoria e da Oposição na Câmara para tratar do processo eleitoral. Um parlamentar afirmou que a democracia está em jogo quando há ataques às eleições. Fachin voltou a defender o processo eleitoral e a explicar como funciona esse sistema. Na semana passada, a corte concluiu a última etapa do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS), com a ajuda de especialistas.
A lista de deputados presentes à conversa incluiu: Marcelo Ramos (PSD), vice-presidente da Casa; Jandira Feghali (PCdoB); Perpétua Almeida (PCdoB); Joenia Wapichana (Rede); Rubens Bueno (Cidadania); André Figueiredo (PDT); Wolney Queiroz (PDT); Reginaldo Lopes (PT); Arlindo Chinaglia (PT); Alencar Santana (PT); e Henrique Fontana (PT).
Nos últimos dias, Fachin tem saído em defesa do processo eleitoral, em resposta aos ataques públicos de Bolsonaro. Na semana passada, disse que quem trata das eleições são as “forças desarmadas”.
Na última terça-feira (17), declarou que o Brasil não concorda mais com “aventuras autoritárias”. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também defendeu a normalidade das eleições. “As eleições ocorrerão normalmente”, disse o PGR a empresários, também na terça-feira (17/5).
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