Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto, minou a intenção do ministro da Economia Paulo Guedes de usar o órgão para tentar barrar os constantes aumentos no preço dos combustíveis da Petrobras (veja aqui). Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, Barreto disse que não há mágica a ser feita pelo órgão sobre a política de preços da Petrobras
"O Cade não tem competência para disciplinar a política de preços da Petrobras e não pode determinar a ela ou a qualquer empresa que pratique preço A ou B. O Cade não vai interferir na política de preços da Petrobras", afirmou.
Barreto diz que o Cade pode até tomar atitudes contra a empresa caso conclua haver práticas anticoncorrenciais, inclusive em logística e atividades correlatas a combustíveis. Mas, em geral, processos como esse demoram de dois a três anos. "Impossível haver qualquer reação, qualquer resposta a curto prazo que vá impactar os preços dos combustíveis a partir dessas investigações", diz o superintendente-geral.
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