A medida pode impactar, nas casas dos bilhões, as contas da União, estados e municípios.
Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Em clima eleitoral, o Congresso Nacional aprovou, com apoio da base do governo, uma bomba fiscal, que pode impactar, nas casas dos bilhões, as contas da União, estados e municípios.
A Câmara aprovou , em um único dia, um piso salarial de R$ 4.750 para o setor de enfermagem, enquanto o Senado aprovou uma proposta que estabelece remuneração mínima de dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.424) a agentes comunitários de saúde.
Apesar de contrariar a posição da equipe econômica, a aprovação das propostas não enfrentou resistências do Palácio do Planalto. Sem oposição explícita do governo de Jair Bolsonaro (PL), os parlamentares aliados apoiaram em peso as duas medidas, evitando também o desgaste perante seus eleitores.
A briga agora é para decidir quem pagará a conta. Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, só o piso da enfermagem tem impacto estimado pelo Tesouro Nacional em R$ 7 bilhões, no caso de hospitais públicos, e R$ 8 bilhões no caso de entidades filantrópicas (muitas das quais recebem verbas do setor público), chegando a R$ 22 bilhões se incluído o setor privado.
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