O preço recorde anterior de venda de um carro foi de R$ 345 milhões, valor pago em 2018 por uma Ferrari 250 GTO de 1963
por Redação BP Money
A Mercedes-Benz confirmou, nesta quinta-feira (19), que vendeu o carro mais caro do mundo. O raríssimo coupé Mercedes-Benz SLR de 1955, que havia sido mantido na coleção da montadora alemã, foi vendido a um proprietário privado por US$ 142 milhões (R$ 700 milhões, na cotação atual).
O valor torna o coupé Mercedes-Benz SLR o carro mais caro do mundo, segundo a Hagerty, empresa que acompanha os valores dos automóveis de colecionador. O preço recorde anterior de venda de um carro foi de R$ 345 milhões, valor que foi pago em 2018 por uma Ferrari 250 GTO de 1963.
A marca usará o valor para estabelecer o Fundo Mercedes-Benz, um fundo global de bolsas de estudo.
Existem apenas dois protótipos do carro vendido
O Mercedes que foi vendido foi um dos dois únicos protótipos 300 SLR Uhlenhaut Coupé. Os carros, de 67 anos aparentam ter uma velocidade máxima de 299,3 km/h. O leilão foi realizado em cooperação com a empresa de leilões de automóveis RM Sotheby’s.
“Seus carros de corrida das décadas de 1930 e 1950 são raros e a maioria ainda pertence à fábrica. Então, qualquer um que chegue ao mercado é muito procurado”, disse o vice-presidente de inteligência automotiva da Hagerty, Brian Rabold, segundo a CNN.
Os SLRs “Gullwing” da Mercedes –assim chamados por causa das portas que se erguem como asas curvas– são considerados entre os carros mais desejáveis ??do mundo. E várias versões raras e de corrida são especialmente valiosas.
Ainda de acordo com a publicação, o carro vendido era uma versão hard-top do famoso carro de corrida SLR aberto da Mercedes, movido por um motor de oito cilindros com 300 cavalos de potência.
Porém, após desenvolver esses carros, a Mercedes parou de se envolver com o automobilismo e, com isso, as máquinas nunca foram usadas em uma competição.
Embora a identidade dos novos proprietários do carro mais caro do mundo permaneça desconhecida, o negociante de carros clássicos britânico Simon Kidston afirmou em um comunicado de imprensa ter feito a oferta vencedora em nome de um cliente.
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