Whindersson Nunes teve a ideia de criar o aparelho após ver o depoimento de uma moça surda
- Foto: reprodução
Ele mostrou o primeiro teste de um aparelho que vai ajudar pessoas com deficiência auditiva a “sentirem a música” e ter uma experiência mais próxima possível da que é vivida por ouvintes convencionais.
O aparelho nasceu de uma parceria de Whindersson com a empresa piauiense Tron Robótica, da qual ele é um dos investidores. Por Monique de Carvalho / SNB
O projeto
O aparelho é semelhante a uma pequena caixa de som portátil, com a diferença que emite o som de uma forma mais potente.
Ao aproximar do corpo, a pessoa sente a vibração do som. O resultado com os voluntários foi impressionante e emocionante.
Para testar a primeira versão do aparelho, Whindersson Nunes e o pessoal da Tron Robótica, selecionaram alguns voluntários com deficiência auditiva total. Nenhum dos participantes teve a identidade divulgada.
“A gente consegue sentir a diferença da batida. Acho que nessa região [do peitoral] é um pouco melhor”, relatou o jovem com a experiência. “É porque distribui o som por todos os órgãos”, explicou
Registro emocionant
Whindersson Nunes revelou que a seleção das músicas nesse primeiro teste também foi pensada com cuidado, justamente para optar pelas melodias em que o grave tem diferentes tons.
“A ideia é pegar a frequência e deixar apropriada para a pessoa”, destacou.
Os outros dois participantes do teste também aprovaram, relatando que o dispositivo realmente cumpre os objetivos prometidos. “Se tivesse um [aparelho] nas costas e outro na frente ia ficar bem legal”, opinou um segundo rapaz.
Uma terceira mulher optou em fazer o teste sem os aparelhos auditivos, justamente para ter a experiência completa, e se emocionou com o resultado. Leia mais no sonoticiaboa.
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