Foto: Vitor Barreto / SSP-BA
Os casos de roubo a bancos apresentaram queda de 37,5% na Bahia com relação ao primeiro trimestre de 2021, segundo dados apresentados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), nesta quinta-feira (14). No ano passado foram contabilizados oito casos de roubo a banco, contra cinco em 2022, reunindo situações tentadas e consumadas.
Na capital, nenhum crime contra instituições financeiras foi registrado. Já em 2021 foram contabilizadas duas ocorrências. No interior do estado foram computados quatro casos este ano, contra cinco no anterior. As demais ocorreram em municípios da Região Metropolitana.
Para o secretário da Segurança Pública, Ricardo César Mandarino, o empenho conjunto entre as forças policiais baianas, com o trabalho investigativo e ostensivo, além do mapeamento das grandes quadrilhas e a união de esforços junto a outros setores são de grande importância para a redução dos índices.
“Nossas equipes estão cada vez mais preparadas e se especializando para combater os crimes contra as instituições financeiras. E o resultado disso está nesses números, que só mostram que o trabalho não pode parar”, contou o chefe da pasta.
O reforço policial para combater essas quadrilhas especializadas foi intensificado ainda em 2021 quando equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) capturaram um criminoso apontado como maior assaltante de banco da Bahia. As investigações contra o homem, que possuía dois mandados de prisão, apontaram o esconderijo dele na região de Osasco, no estado de São Paulo.
Já em março deste ano, equipes da PM reforçaram as técnicas preventivas e repressivas contra esses crimes, durante a ‘Instrução de Primeiras Respostas em Crimes Contra Instituições Financeira’, ministrada pela Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Central. Na oportunidade, os alunos precisaram criar e simular um Plano de Defesa da Cidade de Itabuna, no sul do estado.
Ainda de acordo com a SSP primeiro trimestre de 2022 apresentou a menor média de casos no período desde 2018. Os registros da pasta indicam que, em 2022, esse recorte não passou de 1,3, por mês, enquanto 2021 foram de 2,1, de 4,3 em 2020, 5,3 em 2019 e 8,0 em 2018.
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