No mês, empresas foram advertidas, outras tiveram as atividades suspensas temporariamente e uma foi impedida em definitivo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um total de 20 novas medidas administrativas foram aplicadas em fevereiro a correspondentes bancários por más práticas na oferta e concessão do crédito consignado aos consumidores. No mês, sete correspondentes foram advertidos, 12 tiveram suas atividades suspensas temporariamente e uma foi impedido definitivamente de atuar em nome dos bancos.
O número acompanha a média registrada nos últimos dois meses, quando foram aplicadas 23 medidas administrativas a correspondentes em janeiro e 27 em dezembro de 2021, mantendo o ritmo de medidas aplicadas. Reflete, ainda, a redução das reclamações registradas nas plataformas do Banco Central (BC) e do Sindec, dos Procons.
Adotada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a Autorregulação do Consignado demonstra o compromisso do setor bancário com a transparência ao consumidor e com o aperfeiçoamento da oferta do produto. Participam 32 instituições financeiras que representam cerca de 99% do volume total da carteira de crédito consignado no país.
De janeiro de 2020, entrada em vigor da autorregulação, a fevereiro de 2022, 875 correspondentes bancários foram advertidos ou tiveram suas atividades suspensas. Trinta e sete perderam o direito de exercer a atividade em definitivo.
O consumidor também pode verificar se o correspondente bancário é certificado e está apto a oferecer crédito consignado em nome dos bancos. A consulta é realizada por meio do CPF do profissional na base de dados da Central de Registros de Certificados Profissionais.
Mais informações sobre a Autorregulação do Consignado podem ser encontradas no site da Febraban.
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