Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O valor levantado pelo Dieese corresponde a 4,95 vezes o piso nacional vigente, que subiu para R$ 1.212 em 2022. Conforme divulgou o portal G1, o cálculo do Dieese considerou o valor mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador com uma família de quatro pessoas. Os gastos levaram em conta alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Para chegar ao valor, o departamento considerou o preço da cesta básica mais cara do país, que em janeiro foi a do estado São Paulo, No mês passado, os insumos custavam R$ 713,86. No último mês de 2021, quando o salário mínimo ainda estava em R$ 1.100, o Dieese calculou que o ideal deveria ter sido de R$ 5.800,98.
"O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em janeiro de 2022, mais da metade (55,20%) do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos, mesmo com o reajuste de 10,18% dado ao salário mínimo", destacou o Dieese.
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