Jogador foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual
Robinho durante treino do Santos no CT Rei Pelé, em 2015 (Ivan Storti/Santos FC)
O pedido de execução de pena contra o jogador Robinho e o amigo Ricardo Falco foi registrado nesta segunda-feira (31), na Procuradoria de Milão, na Itália. Os dois foram condenados, há duas semanas, a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma jovem albanesa, em 2013.
O ato é o primeiro passo para a requisição de extradição e de um mandado simultâneo de prisão internacional, que devem ser apresentados nos próximos dias. Embora a Constituição Federal de 1988 não permita que brasileiros natos sejam extraditados, a solicitação permite que a dupla seja detida caso realize uma viagem para fora do país.
O atacante atualmente mora em Santos. Assim, a Itália também pode solicitar ao governo brasileiro que Robinho e Falco cumpram a pena no Brasil, mas o código penal limita a homologação de sentença estrangeira.
De acordo com o jornal Corriere Della Sera, alguns documentos para confirmar a identidade dos dois condenados serão coletados. Em seguida, será iniciada a fase de execução, com o envio ao Ministério da Justiça do pedido de extradição, que será encaminhado às autoridades brasileiras, e a expedição do mandado.
Robinho deve ter seu nome incluído na lista vermelha da Interpol. Com isso, haverá contra o jogador um pedido de prisão provisória em 195 países, para que ele comece a cumprir a pena de nove anos de detenção. O mesmo acontecerá com Ricardo Falco.
Os dois foram condenados em três instâncias por abusar sexualmente da jovem de origem albanesa, então com 23 anos, na boate Sio Café, em Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. À época, o atacante era um dos principais jogadores do Milan.
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