Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto
O senador Flávio Bolsonaro tem defendido, nos bastidores, a ministra Tereza Cristina como vice de Jair Bolsonaro (PL) pelo partido União Brasil, resultado da fusão do PSL com o DEM. Cristina é oriunda do DEM e tem sido foco de conversas com aliados, onde o filho 01 do presidente diz que o posto tem que ser ocupado por alguém que agregue à candidatura.
Segundo o blog de Bela Megale no Globo, aliados, o senador afirma que o chefe da pasta da Agricultura é um excelente quadro, que representa um segmento importante para o presidente, que é o agronegócio, que tem a confiança de Bolsonaro”.
O União Brasil vem conversando com o ex-ministro Sérgio Moro e chegou a cogitar sua filiação à legenda para disputar a Presidência. As articulações também incluem a cúpula do Podemos, partido do ex-juiz. Flávio defende que trazer a legenda seria um grande trunfo para Bolsonaro, já que o União Brasil tem a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário, de cerca de R$ 1 bilhão, além do tempo de televisão mais expressivo entre todos.
O ajuste poderá respingar no apoio do presidente na Bahia. Flávio já sinalizou que o pai poderá apoiar ACM Neto (UB) no pleito ao governo do estado. Em entrevista na Brado Rádio, o senador apontou que “na Bahia tudo é possível".
“O ACM Neto não quer a presença do Bolsonaro na Bahia, pois ele acha que o Bolsonaro puxa ele para baixo. Eu não vejo dessa forma. Vai ser polarizada. Nos Estados onde acontecem isso, uma pessoa que tem ali, que não tem um viés de esquerda, e fica ali em cima do muro, a tendência é que surjam alternativas ao nome dele. Foi assim que surgiu o João Roma na Bahia: foi para o governo, para um ministério importantíssimo, e nas pesquisas que estamos fazendo ele tem subido nas pesquisas, lento, mas progressiva”, comentou.
O impasse é ACM Neto, pois tem essa percepção. Vamos respeitar. Mas é possibilidade também que o partido de ACM Neto possa tá na coligação conosco e nós tínhamos que abrir mão de alguns projetos importantes em alguns lugares, não digo que é o caso da Bahia, mas pode acontecer. O impasse na Bahia é por ACM Neto e não por Bolsonaro”, acrescentou Flávio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário