Foto: SMS de Mesquita / RJ
Diagnósticos de hanseníase deixaram de ser feitos durante a pandemia do novo coronavírus, ocasionando uma queda de 45% nos registros, depois de décadas de estabilidade, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB) e a Fiocruz.
A hanseníase é uma doença contagiosa que afeta os nervos e a pele e é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que se prolifera difusamente pela pela. Entre os sintomas, a doença pode apresentar: visão embaçada, manchas brancas e avermelhadas pelo corpo, diminuição da força muscular em parte dos casos, alteração da sensibilidade da pele e sensação de choque ou fisgadas nos braços e pernas.
De acordo com o Estadão, o Brasil registrou em 2019 27,8 mil notificações de novos casos da doença, número compatível com a média histórica de aproximadamente 30 mil novos casos por ano. Em 2022, primeiro ano da pandemia, o dado caiu para 17,9 mil, uma redução de 35%. Já em 2021, foram registrados 15,1 mil novos casos, 45% a menos que no período anterior à pandemia.
Conforme especialistas, os números indicam que muitos casos de hanseníase deixaram de ser diagnosticados. Sem o diagnóstico, pessoas infectadas, que não estejam seguindo o tratamento adequado, podem transmitir a doença para mais gente, além de poderem desenvolver sequelas permanentes da doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário