Um novo estudo mostra que o canabidiol não só protege neurônios e preserva células antigas como evita Alzheimer e Parkinson
Foto: reprodução
Um novo estudo comprovou que o canabidiol, composto encontrado na maconha, protege neurônios contra o envelhecimento e, com isso, pode ser a chave para prevenir doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, como já perceberam pacientes que usam o medicamento há algum tempo.
A pesquisa publicada na Free Radical Biology and Medicine também demonstrou que o ‘composto milagroso’ CNB (canabinol) não é psicoativo. Em outras palavras, não dá barato, nem deixa as pessoas chapadas. Por Andréa Fassina / SNB
“Descobrimos que o canabinol protege as células cerebrais do estresse oxidativo e da morte celular – dois dos principais contribuintes para a doença de Alzheimer”, diz a autora sênior do estudo, professora Pamela Maher.
“Esta descoberta pode um dia levar ao desenvolvimento de novas terapias para tratar esta doença e outros distúrbios neurodegenerativos – como a doença de Parkinson”.
Substância evita morte celular
Os estudos sobre a cannabis medicinal se concentraram nas substâncias ativas THC (delta-9 tetrahidrocanabinol) e CBD (canabidiol).
A equipe do The Salk Institute, na Califórnia, identificou anteriormente as propriedades neuroprotetoras. Agora eles descobriram o mecanismo.
Experimentos de laboratório mostraram que o CBN interrompe um tipo de morte celular chamada oxitose. O processo é desencadeado pela perda de um antioxidante chamado glutationa.
Experimentos
Em experimentos, as células nervosas foram tratadas com CNB – antes que o dano oxidativo fosse estimulado.
Análises posteriores descobriram que o canabidiol impulsionou as mitocôndrias – as usinas de energia das células. Mais em https://www.sonoticiaboa.com.br
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