Para Aras, o inquérito sobre a suposta invasão a sistemas e bancos de dados do TSE não estava protegido por sigilo e, portanto, a sua divulgação não foi criminosa
Leilane Teixeira**Foto: Isac Nobrega/PR
O procurador-geral da República, Augusto Aras, não concordou com a Polícia Federal e entendeu que Jair Bolsonaro (PL) não cometeu crime ao vazar informações de inquérito aberto para apurar uma invasão hacker a sistemas da Justiça Eleitoral em 2018. Assim, A PGR solicitou nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito que investiga um suposto vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
Para Aras, o inquérito sobre a suposta invasão a sistemas e bancos de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não estava protegido por sigilo e, portanto, a sua divulgação não constituiu conduta criminosa. Ele afirmou ainda que a PF, ao liberar uma cópia da apuração a aliado do presidente, não seguiu normas internas que estabelecem a tramitação reservada de investigações.
O procurador se manifestou após um pedido de Alexandre de Moraes. O ministro é relator do caso, e pediu, no último dia 14, que a PGR desse um parecer sobre a conclusão da Polícia Federal, afirmando que o presidente Jair Bolsonaro agiu de maneira “direta e relevante” para gerar desinformação sobre o sistema eleitoral. bahia.ba/politica
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