Fauzi fugindo em 2019 para a Rússia | Foto: Reprodução / TV Globo
A Procuradoria-Geral da Rússia autorizou a extradição do empresário e economista Eduardo Fauzi, suspeito de integrar o grupo que jogou explosivos do tipo coquetel molotov na fachada da produtora Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro. As informações são do portal G1.
Eduardo foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia, em setembro de 2020, e, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, está preso preventivamente em uma penitenciária federal. Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do crime e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
O atentado contra a produtora do canal aconteceu em dezembro de 2019, na véspera do Natal, em protesto contra um especial lançado pelo Porta dos Fundos no Netflix, em que Jesus Cristo era retratado como um homem homossexual.
Atualmente, Fauzi é réu na Justiça Federal pelo crime de terrorismo.O juiz responsável pelo caso também ordenou que sejam adotadas as providências necessárias para que o suspeito seja encaminhado para a prisão no Rio de Janeiro.
Fauzi tem 41 anos e uma longa ficha criminal, com 12 passagens pela Polícia. Além de terrorismo, ele é investigado pelos crimes de ameaça, lesão corporal e formação de quadrilha. Em 2013, foi acusado de manter um estacionamento irregular no Centro do Rio de Janeiro. Há ainda outras duas acusações, feitas pela sua ex-esposa: em 2009, por agressão; e em 2016, por ameaça.
Após o atentado ao Porta dos Fundos, a Polícia apreendeu, na casa de Fauzi e em outros dois endereços ligados a ele, R$ 119 mil, duas armas de brinquedo, facas e uma camisa de uma associação que se diz nacionalista. Em janeiro de 2020, o economista e empresário foi expulso do PSL, legenda à qual era filiado desde outubro de 2001.
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